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JAN
21
21 JAN 2014
Presença de mulheres árbitras na Copinha de Promissão chama atenção de torcedor
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Algo que deveria ser comum nos dias de hoje - devido à conquista pela mulher de um espaço cada vez maior na sociedade - ainda causa espanto e surpresa entre os torcedores de futebol que acompanham as partidas da 14ª. Copa Internacional Sub 17 de Promissão.

As mulheres estão - não apenas nas arquibancadas torcendo ou acompanhando seus maridos, namorados ou filhos - dentro do campo. No gramado. Apitando ou bandeirando jogos.   É o caso – este ano – de Adeli Mara Monteiro, 28 anos, nascida em Pindamonhangaba e que está no quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol desde 2008. Ela atua como árbitra há 10 anos.

Adeli conta que recentemente apitou São Bernardo x Náutico, jogo válido pela Copa São Paulo de Futebol de Juniores, sábado, dia 11.01, que teve transmissão da Rede Vida. Também traz no currículo uma Final de Campeonato Paulista Feminino de 2013. Na ocasião ela apitou Araraquara x São José e a equipe da casa ficou com o título.

As mulheres na arbitragem da Copinha

Segundo Edie Maurio Garcia Detófoli, da E.M.Eventos (organizadora e parceira da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo – SELT – e Prefeitura de Promissão na realização da Copinha), outras mulheres participaram da competição como bandeirinhas. Entre elas estão Patrícia Carla de Oliveira (sobrinha do árbitro da FIFA, Paulo Cesar de Oliveira) que também está em Promissão este ano, Aline Lambert, Maria Eliza Barboza, Silvia Lefeu e Ana Paula de Oliveira, que foi convidada de honra em uma das edições do torneio, porém não atuou nos jogos.

Festa para os olhos do torcedor

Mas para o torcedor, é claro, a novidade agradou em cheio. Durante os jogos da Copinha os torcedores não perdem a oportunidade de elogiar ou criticar as decisões das árbitras. Adeli, por apitar os jogos e ter que manter a disciplina dentro de campo é uma das mais “festejadas”. “A questão do assédio dos homens é normal. Isso se deve ao fato de que ainda temos um número reduzido de mulheres atuando na arbitragem, um mundo até agora dominado pelos homens. É uma novidade para eles. Alguns pedem telefone, buscam se aproximar, mas a gente sabe como sair. Normal”, afirma a ábitra.

Comunicação Prefeitura de Promissão 

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